Missão:

A nossa missão tem como objectivo a protecção de animais abandonados, acolhendo-os com carinho e proporcionando-lhes cuidados veterinários que a sua situação de saúde exija (mas nos quais se incluem, pelo menos, desparasitação, vacinação e esterilização). Paralelamente, divulgamos esses animais para que encontrem famílias que os respeitem e os adoptem com responsabilidade.

 

Como Ajudar:

A ajuda de todos é preciosa! Pode ajudar os nossos animais através de donativos diversos, que promovam os seu bem-estar, donativos monetários para ajuda nas despesas de veterinário, ou simplesmente fazer a divulgação dos nossos animais, contribuindo assim, para uma responsável adopção.

 

Donativos Monetários:

Para o envio de donativos monetários, agradecemos que o façam para o NIB 0079 0000 4682 5711 10193

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Quarta-feira, 16 de Setembro de 2009

Crónicas da Manelita

A HUMILDADE

 


De há uns anos para cá, é frequente ouvir-se as palavras “humilde” e “humildade” ditas por luminárias políticas, desportivas e outras, num contexto e com uma conotação completamente diversos dos que lhes eram atribuídos na minha infância.

Os meus pais eram pessoas de fracos recursos. O meu pai fazia parte do operariado, uma categoria profissional que deixou de existir (a seguir ao 25 de Abril passaram a ser “trabalhadores” e “técnicos”). Era polidor de móveis – se fosse agora chamar-lhe-iam, creio, “técnico em polimento de móveis”- e trabalhava para vários patrões, fazendo “ganchos” fora de horas e aos fins-de-semana, para prover ao sustento da família. Quando eu era muito criança, com 5/6 anos, deslocava-se, por vezes, a casas ditas “ricas” para polir e recuperar os seus móveis. Não raro, acompanhava-o, e era habitual ouvir as senhoras, donas dessas casas, comentarem a respeito da nossa família, e à minha frente, que nós éramos pessoas “humildes”, mas muito boa gente. Do alto da sua suposta superioridade, lá pensavam que eu, por ser uma fedelha mal saída dos cueiros, não entendia patavina do que diziam. Puro engano. Não só percebia, como me caía mal, cheirava-me a desprezo.  Ser humilde era, no meu modo de ver, ser miserável, passar fome, andar suja, piolhosa e de nariz ranhoso, atulhado de burriés, viver numa barraca, depender de esmolas e ser alvo de humilhações sem fim. Nós não éramos nada disso (embora, dos piolhos, nem sempre nos conseguíssemos safar). Tínhamos um tecto, eu os meus irmãos andávamos sempre num brinco e bem alimentados, todos estudávamos, os nossos pais não eram analfabetos, a minha mãe lia muito e escrevia lindamente e o meu pai tinha, até, uma das letras mais bonitas que alguma vez me foi dado ver e trabalhava árdua e honestamente. Não via, portanto, justificação para que fossemos considerados “humildes” ou que tivéssemos que mostrar “humildade” perante fosse quem fosse.

E foi assim que, ao longo da minha vida, sempre me recusei a ser “humilde”, porque tal sentimento, do meu ponto de vista, significava submissão, falta de brio, aceitação da adversidade, ausência de revolta, humilhação, ou seja “quanto mais te baixas, mais se te vê o rabo” – palavras da minha mãe.

Mas também é facto que sei que não sei tudo, que estou sempre a aprender e, portanto, quando, em tempos mais recentes, comecei a ouvir os políticos e outras sumidades deste burgo a regurgitar, a torto e a direito, nas mais diversas circunstâncias, as palavras “humilde” e “humildade” para se desculparem dos seus insucessos e dos erros cometidos, num assomo de humildade, resolvi ir aos dicionários que tenho cá em casa. Comecei por consultar o

- DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUEZA ETYMOLOGICO, PROSODICO E ORTOGRAPHICO –

Nota: a falta de acentos não é lapso. É mesmo assim.

8ª. Edição correcta e augmentada – Primeira década do Séc. XX – Autor desconhecido  (Diccionarios do Povo para Portuguezes e Brazileiros)

Humildade – sentimento da própria inferioridade, submissão, condição baixa, modéstia.

Humilde – que tem ou mostra humildade: de baixa condição; modesto.

Humilhar – fazer humilde, sujeitar, rebaixar; curvar-se; rojar-se para conseguir algum favor.

Seguidamente, passei ao:

- MODERNO DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTUDANTES E PARA O POVO, ORTOGRÁFICO, PROSÓDICO E MORFOLÓGICO – Francisco Torrinha, Edição de 1935:

Humildade – virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza, modéstia, inferioridade.

Humilde – modesto, obscuro, pobre, submisso, rasteiro

Humilhar – tornar humilde;  vexar; abaixar a cabeça para marrar.

Insatisfeita, atirei-me ao:

- KOOGAN LAROUSSE – 1978

Humildade – ausência completa de orgulho; rebaixamento voluntário por um sentimento de fraqueza ou respeito; modéstia; pobreza.

Humilde – que tem ou aparenta humildade, que se diminui voluntariamente; que denota respeito, deferência; medíocre, baixo, obscuro.

Humilhar – tornar humilde; tratar desdenhosamente, com soberba. Rebaixar, vexar, submeter e oprimir. Mostrar-se humilde = rebaixar-se.

E, finalmente, o

- DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA – Academia de Ciências de Lisboa Edição de 2001

Humildade – Capacidade de reconhecer erros ou defeitos próprios; qualidade do que é humilde. Demonstração de respeito, de submissão, de aceitação de alguma coisa. Acatamento, deferência inverso de altivez, arrogância, orgulho, soberba e sobranceria. Estado de inferioridade, especialmente em termos económicos ou sociais. Modéstia, pobreza.

Humilde – Que tem ou demonstra humildade, capacidade para reconhecer as próprias fraquezas. Que denota respeito, submissão, reverência, simplicidade, modéstia, inferioridade sócioeconómica, pobre, simples,  modesto.

Humilhar – Fazer sentir vergonha de si próprio; fazer perder o orgulho ou o amor-próprio; fazer parecer inferior, desprezível ou sem valor; menosprezar, rebaixar, vexar. Colocar-se numa posição de inferioridade ou humildade excessivas. Abaixar a cabeça, o touro, dando azo  a que o forcado execute a pega de caras, etc., etc.

Posto isto, e por mais voltas que dê ao assunto, continuo a pensar que um humilde, nada mais é do que um desgraçadinho que deixa que façam dele gato-sapato e que até gosta.

 Humildade, humilde, humilhar, a raiz é a mesma em todos os vocábulos. Todos eles têm sabor a subserviência e a bajulação.

Nunca quis ser, não quero ser, nem nunca quererei ser uma desgraçadinha. E se eu, que não sou importante (passe a humildade), não quero ser desgraçadinha, o que dizer do primeiro-ministro, dos políticos fulano e sicrano e (por exemplo) do Cristiano Ronaldo? Quererão?

 A que propósito, um qualquer político que não fez o que devia ou que cometeu erro, uma ilegalidade, vem dizer que “estas coisas acontecem e que o que é preciso é humildade”? Ou que um jogador de futebol e um treinador que ganham milhões e metem a pata na poça, venham, depois, perorar, compungidos e lacrimosos, que é preciso humildade para aceitar o mau resultado do jogo?

Os primeiros, os políticos e governantes do meu País não podem, nem devem e, decerto, não querem, ser humildes. Devem ser honestos, incorruptíveis e, caso errem - o que pode acontecer - devem ter a hombridade, o bom senso de o reconhecer de, se possível, remediarem o mal, ou de aprenderem com esses erros para não reincidirem. E os segundos devem esforçar-se, ao máximo, para vencer os jogos e fazer jus aos seus escandalosos ordenados.

Como tal, e dado que ninguém acredita que se sintam, sequer, arrependidos, a humildade que aparentam é, somente e apenas, Hipocrisia.

Está bem, pronto, já vou, que chatos! Uma pessoa já nem pode estar sossegada a debitar umas balelas para o Patas.

Tenho que terminar. É que, à semelhança dos humildes políticos, desportistas e quejandos, que, com humildade, buscam o tacho que, gloriosamente, os fará ascender aos píncaros da fama, tenho aqui, à minha volta, 23 pares de olhos, de todas as formas, cores e feitios, descaídos, também em humílima  súplica, pelo tacho, pelo verdadeiro tacho, o de alumínio, com asas e tudo, aquele que, gloriosamente,  lhes há-de encher as barrigas e, oh, ignomínia!! me há-de esvaziar os bolsos.

MHR

15 de Setembro de 2009

 

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publicado por Missão Patas Felizes às 01:05

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Segunda-feira, 14 de Setembro de 2009

SCOOT cada vez mais bonito


O Scott sendo um Serra D'Aires tem de ter algum cuidado com o seu "farto pêlo".No entanto, sempre que pode, ele esquiva-se das penteadelas de que nós tanto gostamos. Mas às vezes não há fuga possível....e é vê-lo reclamar!

 

Aiiiiii fui apanhado!!! Confused

Nããããooooo Surprised

Nãããooo queeerrrooo Evil or Very Mad

Ainda por cima são duas!!! Rolling Eyes

Dão cabo de mim!!!! Rolling Eyes

Bolas já me safei! Razz

Vou ficar aqui sossegadinho Cool

até fiquei giro! Cool

SCOTT - UM SIMPÁTICO MUITO JEITOSO!?!

 

publicado por Missão Patas Felizes às 21:52

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Domingo, 13 de Setembro de 2009

RAFA - Feliz e sorridente


Lembram-se do nosso menino Rafa? Aquele que era tímido? Pois é, a sua timidez desapareceu e deu lugar a um grande sorriso de felicidade.

O Rafa ganhou uma família que o adora e especialmente uma amiga, que tal como ele é ruiva, e que é a sua companheira para todas as brincadeiras e momentos de carinho. Ora vejam esse momentos!

 


RAFA -  Que esse teu sorriso seja para sempre!!

 

publicado por Missão Patas Felizes às 23:08

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Sábado, 12 de Setembro de 2009

PINÓQUIO - Um ursinho castanho


O Pinóquio tem cerca de 5 anos, é de porte pequeno e é aquilo que se designa por "rodinhas baixas".

 

Sociável com pessoas e outros animais, Pinóquio é um cão muito sossegado.

 

Está desparasitado, vacinado e castrado.

 

 Pinóquio - à espera de uma casinha!!

 

publicado por Missão Patas Felizes às 22:59

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Quinta-feira, 10 de Setembro de 2009

BENNY - Momentos de ternura


Há momentos que nos ficam na memória e que enchem o nosso coração de ternura. É o caso das fotos que se seguem, que espelham momentos de ternura e de grande cumplicidade entre um jovem voluntário muito especial e Benny, um cachorro também muito especial.

 

  Um Rapaz + Um Cão = Momentos de Ternura

 

publicado por Missão Patas Felizes às 00:01

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Terça-feira, 8 de Setembro de 2009

Crónicas da Manelita

As Crónicas da Manelita são uma forma de analisar e comentar alguns aspectos do nosso quotidiano, através de uma olhar atento de quem, com um espírito assaz críitico, não se pauta pela indiferença.

 

Semanalmente, a Manelita com o seu dom da escrita e com a sua visão muito pessoal, das coisas, dar-nos-á o prazer de momentos de leitura divertidos, sérios, preocupantes, descontraídos e certamente, sarcásticos.

A BATALHA


Subo, com esforço, que os anos já pesam, para o autocarro que, cinco dias por semana, me transporta da tranquila aldeia onde, agora, moro para o meu trabalho em Lisboa. Sento-me e abro o livro que releio – Guerra e Paz, de Tolstoi – na página marcada com uma dobra, exactamente na altura da Batalha de Borodino,  da marcha das tropas napoleónicas sobre Moscovo e da debandada dos russos, nobres e camponeses,  senhores e servos (as “almas”, como lhes chamavam) abandonando a cidade, deixando a terra queimada.   A descrição da tragédia -  dos invasores e dos invadidos, das dezenas de milhar de mortos de ambos os lados,  o clamor da armas, o estrondear dos canhões, o povo e a soldadesca russa em fuga, os feridos e estropiados tentando, também, escapar -  à mistura com o ronronar do motor do autocarro e da sua cadência embaladora, causam-me sonolência. O livro escorrega-me do colo e adormeço.

 

E sonho. Sonho que vivo num país idílico, onde o céu é sempre azul, apenas salpicado de nuvenzinhas, mais ou menos branquinhas, mais ou menos cinzentas, para não ser tudo bonitinho em demasia, e em que as  pastagens, que se estendem por lonjuras, até aos sopés de montanhas, coroadas de neve,  são sempre verdejantes;  onde os ventos que se semeiam, não colhem tempestades, antes a bonança, onde as pessoas, de todas as raças e credos, vivem em harmonia e, em igual harmonia, convivem com todos os animais, vertebrados e invertebrados, desde o mais insignificante molusco ao corpulento elefante, fazendo lembrar aquela imagem do paraíso terrestre, retratada num folheto, divulgado e distribuído por uma conhecida seita religiosa, e para a qual olho, sempre incrédula mas nem por isso menos fascinada;  sonho que os nossos governantes são pessoas de bem, honestas, incorruptíveis, que põem, acima de tudo, o bem-estar do seu povo, a verdade e a justiça; sonho que todos eles são defensores acérrimos dos animais e os respeitam; sonho que todos os líderes de partidos têm, como uma das prioridades do seu programa eleitoral, regulamentar os direitos dos animais, legislar sobre eles, para os proteger, tornar a sua vida cada vez melhor e que, em consequência dessa vontade, no meu país, neste país fabuloso, não há touros e cavalos torturados em touradas, caçadores que matam tudo o que mexe, espectáculos de circo com animais que vivem em condições degradantes; sonho que estou num país onde não se inauguram biotérios – fábricas de sofrimento em prol da “ciência”; sonho que não existem cães e gatos abandonados, seviciados, injuriados, atirados de carros em andamento; sonho que não existem canis camarários, linhas de montagem da Morte, campos de concentração e extermínio.

 

Um solavanco. O autocarro pára. O motorista diz, com voz grossa: chegámos!  e desperto do meu sonho mítico.  Levanto-me meio anquilosada, que a viagem é comprida. Apanho A Guerra e Paz,  saio,  trôpega e ensonada. Chegámos, é verdade. Chegámos ao  Campo Grande. E vejo,  com pasmo, todas aquelas almas, às dezenas, às centenas, aos milhares, e das  quais sou uma parte infinitesimal, andando apressadas, correndo, para o metro, para os autocarros, para os táxis, para não sei onde, na ânsia não sei de quê, em busca de coisa nenhuma, numa batalha constante, um Borodino sem fim.

 

7 de Setembro de 2009

 

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publicado por Missão Patas Felizes às 23:43

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